Na madrugada deste domingo(14), o atacante do Flamengo, Gabigol, foi flagrado pela polícia em um cassino clandestino, em São Paulo. No local tinha cerca de 200 pessoas, MC Gui também estava presente.
O elenco principal que ganhou folga de aproximadamente 17 dias, se apresenta na Gávea, na próxima segunda-feira(15). O camisa 9 deve se apresentar, para da início aos trabalhos para a temporada 2021.
A ação foi promovida pela GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos)/DEIC. O delegado Eduardo Brotero, falou sobre o acontecido.
– Tivemos a informação através de uma força-tarefa montada pelo governo do estado com a Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária e outros órgãos como a Guarda Civil Metropolitana de que no lugar haveria uma festa clandestina com aglomeração, que é o que combatemos. Ao chegarmos no local, para a nossa surpresa, não se tratava de uma festa clandestina, e sim de um cassino clandestino. Na verdade bastante grande. Com diversas pessoas aglomeradas, se expondo ao contágio novamente.
Leia também
- Flamengo encaminha saída de cinco jogadores
- Após deixar a Globo, Tino Marcos revela para que time torce
– Foram conduzidos ,na verdade qualificados, por conta da pandemia já para prestar esclarecimento aqui na delegacia, e os funcionários e o responsável pelo local também devem responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção. Os demais serão ouvidos posteriormente porque senão a gente causaria outra aglomeração aqui – explicou Brotero.
MC Gui era outro famoso que estava presente no local.
Todas as pessoas presentes no local foram levadas para a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, onde assinaram termo circunstanciado, e foram embora. Esse termo obriga as pessoas a darem explicação à polícia em breve. As informações são do GloboNews.
+ Dani Ortolan marca golaço de falta no Carioca de Futebol Feminino
O delegado ainda afirmou que não aconteceu prisões no local, e não quis falar nada sobre pessoas individualmente e sim no geral.
– A gente não pode analisar do ponto de vista individual. Para a polícia, a gente não trabalha com um nome. Eu não decido quem vai ser alvo da nossa repreensão. Para mim, todos são iguais ali e devem ser responsabilizados na medida das suas condutas, na medida do que fizeram. Na verdade é que o que causa espanto é que, novamente no meio de uma situação da humanidade, dessa pandemia, com gente morrendo, falta de leito no hospital, alguns desfrutam da vida como se nada tivesse acontecido.
– Como se fossem eles que resolvessem que as outras pessoas que estão tendo responsabilidades sejam contaminadas ou não. É uma coisa pra se pensar. Infelizmente isso acontece. Alguns podem dizer “Ah as pessoas que trabalham lá estavam fazendo isso”. Eu sei. Contudo, as pessoas que tão explorando essa gente é que não merecem o respeito.
– Tanto a contravenção de jogo de azar quanto artigo 268 de saúde pública somados são crimes de menor potencial ofensivo. As pessoas não ficam presas em flagrante. Eles em concordando em participar de todos os atos judiciais requisitados, há substituição da prisão em flagrante pelo termo circunstancial.
O Flamengo volta a campo neste domingo(14), diante do Fluminense, no Maracanã. A partida está marcada para às 18h (de Brasília) e terá transmissão da FlaTV+, saiba como assistir.