Referência em gestão financeira na última década, o Flamengo vem provando nos últimos dois anos a tese de que o investimento traz sim resultado. Dono da folha salarial mais cara entre os 20 clubes da Série A (cerca de R$ 23 milhões por mês), o Rubro-negro carioca também não escapou da crise causada pela pandemia de Covid-19, e precisará projetar novas conquistas para essa nova temporada.
Em entrevista ao podcast “Dinheiro em Jogo”, o vice-presidente de finanças do clube, Rodrigo Tostes, comentou sobre a situação e orçamentos do Flamengo para 2021, ano em que o futebol brasileiro ainda não deve contar tão cedo com o retorno de torcedores ao estádio.
Tostes afirmou que, para atingir a projeção financeira, o Flamengo precisará, pelo menos, ser segundo colocado no Campeonato Brasileiro e chegar às semifinais da Libertadores e Copa do Brasil.
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“Se a gente não chegar nessas posições, tem que compensar de outra forma. Se ultrapassar, vem como um “plus” para o orçamento. Aconteceu em 2019, como todo mundo sabe, e no ano de 2020 tivemos algumas frustrações, mas que foram compensadas com outras linhas”, comentou Tostes.
O Flamengo ainda projeta também faturar R$ 168 milhões com vendas de jogadores, e precisa ainda de cerca de R$ 90 milhões para alcançar esse objetivo.