O ‘fantasma’ do transfer ban pode atingir o Cruzeiro. Segundo o site Goal, a Raposa terá de pagar cerca de R$ 7 milhões ao Defensor Sporting em 30 dias por uma dívida relacionada à compra do meia Arrascaeta à equipe uruguaia, ocorrida em 2015.
Além dos 7 milhões, os custos do processo junto à Fifa devem ser também pagos pelo clube brasileiro. O não-pagamento de tal dívida pode incorrer na proibição do time mineiro de fazer negociações. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) negou um recurso do clube para não pagar tal dívida.
A pena de não pode contratar jogadores também pode gerar perda de pontos ou rebaixamento caso a dívida não seja paga em prazos maiores do que os 30 dias impostos pela Fifa. Assim, até o fim de junho (o processo foi despachado em 28 de maio), o Cruzeiro terá de procurar modos de pagar ao Defensor Sporting pela contratação do hoje jogador do Flamengo.
Contratado pela Raposa em 2015 e negociado ao Flamengo em 2019, o meia uruguaio é o pivô de uma batalha judicial entre os clubes uruguaio e brasileiro na Justiça. O Defensor levou a questão da cobrança para a Fifa, que deu ganho de causa aos uruguaios em agosto de 2019. O Cruzeiro entrou com recurso no TAS para tentar adiar a data máxima para pagar a dívida, o que não aconteceu.
Até mesmo a dívida e os problemas financeiros cruzeirenses influenciaram na negociação com o Flamengo, já que o Defensor recebeu os valores da negociação direto do Rubro-Negro por causa da complicada situação dos cofres dos mineiros, à época da negociação.
O meia foi comprado dos uruguaios por R$ 12 milhões, parte deste valor veio do bolso do dono dos Supermercados BH, Pedro Lourenço, que é torcedor cruzeirense. A outra parte é a que o Defensor Sporting questiona junto à Fifa e que não fora paga da forma devida.
TORCEDORES: Por Victor Martins