O Sevilla tem discutido internamente nos últimos dias a contratação de Daniel Alves. A ideia é levar de volta à Espanha aquele que foi dos jogadores mais importantes na história do clube, onde atuou entre 2002 e 2008 e foi bicampeão da Copa da Uefa (Liga Europa).
Na visão dos espanhóis, que acompanham com bastante atenção todo o imbróglio recentes nos bastidores do São Paulo, o lateral-direito seria uma peça importante dentro e fora de campo – pode jogar em mais de uma posição e teria um forte impacto publicitário. Sendo assim, não mudaria o foco principal na negociação avançada com o argentino Montiel, do River Plate.
Daniel Alves foi contratado pelo Tricolor em agosto de 2019 – assinou contrato até dezembro de 2022. Na época, o projeto são-paulino era conseguir investidores e usar a imagem do ídolo nacional para obter receitas que possibilitariam o pagamento de salários. A estratégia, no entanto, ficou no papel e a dívida com jogador já atingiu quase R$ 11 milhões.
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No último fim de semana, em entrevista ao UOL Esporte, o veterano lateral colocou ainda mais lenha na fogueira na polêmica, ao dizer que o clube do Morumbi “falhou” com ele e exigir mais respeito dos dirigentes. Fez isso poucas horas depois de conquistar o ouro olímpico com a seleção em Tóquio.
A crise com o São Paulo voltou a gerar discussão no começo desta semana, quando, por meio da assessoria de imprensa de Daniel Alves, o empresário do jogador, Fransergio Ferreira, revelou que houve uma reunião em abril com o cúpula tricolor na qual foi feita uma promessa de pagamentos até junho ou no máximo julho, o que acabou por não acontecer